“Capiba, pelas ruas eu vou” em curta temporada no Teatro de Santa Isabel

O Carnaval de 2023 nos provou que o frevo, a música, a dança devem ser celebrados sempre. Envolvido por esta vontade de reviver e resgatar nossa cultura, o público de Pernambuco tem nova oportunidade de assistir o musical “CAPIBA, PELAS RUAS EU VOU”. Depois de emocionar mais de 5 mil pessoas, entra em nova temporada o espetáculo encenado por 43 bailarinos- cantores (alunos e professores do Projeto Aria Social) e uma orquestra de câmara convidada. As sessões acontecem no sábado 25/03 (às 17h e 20h) e no domingo 26/03 às 17h, no Teatro de Santa Isabel, no Recife.

Música, dança e teatro se misturam para contar a história de um dos mais importantes e influentes compositores da música brasileira, mostrando o talento plural de Lourenço da Fonseca Barbosa (1904-1997) muito além dos mais de cem frevos que o tornaram símbolo do Carnaval. Em uma hora de espetáculo, a plateia se surpreende com sambas, maracatus, valsas, cirandas, baiões, músicas armoriais e eruditas. E, ao final, entra em êxtase com um verdadeiro arrastão que sai do palco seguindo um boneco gigante e envolvendo os espectadores em clima de Carnaval.

O musical também celebra os 30 anos do Aria e reverte a venda de ingressos para manutenção do projeto social, reconhecido pela missão de transformar vidas por meio da arte, da educação e da profissionalização.

MUSICAL CAPIBA, PELAS RUAS EU VOU
25 de março – 17h e 20h
26 de março – 17h
Teatro de Santa Isabel
Ingressos:
R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada) plateia
Vendas:
Sympla
Sede do Aria Social (Av. Ayrton Senna da Silva, 748 – Piedade, Jaboatão dos Guararapes);
Teatro de Santa Isabel

Mais sobre Capiba

Lourenço da Fonseca Barbosa, conhecido como Capiba, nasceu em Surubim, Pernambuco, em 28 de outubro de 1904. O apelido Capiba – uma gíria local que significava jumento teimoso – foi herdado do avô materno. Filho de um mestre de banda, Severino Athanásio de Souza Barbosa e de Maria Digna da Fonseca Barbosa, viveu e respirou música desde a infância.

Mesmo antes de aprender a ler, Capiba já entendia a partitura. Aos 10 anos, tocava vários instrumentos de sopro e começava a compor. Jogador de futebol, advogado, bancário, pianista do cinema mudo, ao longo de sua vida criou 326 composições, gravadas por 176 intérpretes, entre eles Chico Buarque, Nelson Gonçalves, Elza Soares, Núbia Lafayette e ainda musicou poemas de grandes nomes como Drummond, Carlos Pena Filho.

Ficha técnica
DIREÇÃO GERAL: Cecília Brennand
DIREÇÃO MUSICAL: Rosemary Oliveira
DIREÇÃO ARTÍSTICA: Ana Emília Freire
DIREÇÃO TEATRAL: Tuca Andrada
FIGURINO: Beth Gaudêncio

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