Insegurança Permanece com Vigas de Sustentação e Falhas de Segurança Ainda estão Presentes
A insegurança ainda paira sobre o Mercado da Encruzilhada, um mês após o devastador incêndio que consumiu parte de sua estrutura. O espaço, que já foi um símbolo da vida comercial e cultural da região, encontra-se em funcionamento precário, apoiado por vigas de sustentação improvisadas.
O triste episódio que marcou a história do Mercado revelou a fragilidade de suas medidas de segurança. Hidrantes e extintores de incêndio, que deveriam proteger comerciantes e frequentadores, falharam no momento crucial. O fogo irrompeu em uma sapataria e rapidamente se alastrou pela área de alimentação, uma tragédia que poderia ter sido mitigada por um sistema de combate a incêndios eficiente. No entanto, a demora na chegada do Corpo de Bombeiros agravou ainda mais a situação, causando danos irreparáveis à estrutura do mercado.
Surpreendentemente, as vigas de madeira, que agora sustentam precariamente o mercado, já estavam presentes antes do incêndio, sendo usadas para apoiar uma estrutura que há muito tempo apresentava problemas estruturais. A pergunta que ecoa na mente de muitos é: por que a prefeitura ainda não agiu com rapidez para iniciar a tão necessária reforma? Onze boxes foram consumidos pelas chamas, e outros trinta permanecem interditados. O Mercado da Encruzilhada é mais do que um local comercial; é um marco histórico do Recife, merecendo prioridade absoluta em sua recuperação.
As palavras do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, ressoam com a voz de muitos: “O que mais é necessário para que as medidas sejam tomadas? A tragédia já aconteceu, agora é hora de agir e preservar esse patrimônio tão querido pela comunidade”. O Mercado da Encruzilhada aguarda, ansiosamente, o retorno de sua antiga glória, enquanto a segurança e a confiança dos que o frequentam ainda precisam ser reconstruídas.